pegadas

Uma palma e meia de sorrisos, oitenta vazios, vinte estourados, trinta sem sentido e dez sussurados ao ouvido. Ai nunca, ai talvez, ai tantos porquês! Dá-me voz, nem que seja por um segundo. Dá-me ritmo, nem que seja por uns minutos. A velocidade do relógio e a direcção do tempo atravessado aos meus pés, soltou-me uma gargalhada. Eu sorri. Sorri, como não houvesse amanhã. Sorri, como se o vento me liberta-se e me leva-se. É tua a obra, é tua a construção, são tuas as janelas, são tuas as paredes mas as portas ainda me pertencem e essas eu não as deixo fugir. Fujo eu, mas elas não. Elas manter-se-ão fechadas, fechadas. Sem que ninguém lhes possa acrescentar nem mais um passo, nem mais um segundo! Sais-te tu e já sai eu.

12 comentários:

Adriana Cunha disse...

Obrigada!
Gosto muito deste texto e do blog em si :)

Anónimo disse...

es fantastica**

Helena disse...

Gostei muito (:

Moreira disse...

gostei bem construido ;)

Tomatina Y disse...

uau

inês alves disse...

ainda bem que saís-te, já estava na altura, foi o melhor para ti e para o dito cujo babe (:* <3s

AnaLui disse...

Adoro joana. Escreves muito bem :)

TiagoM. disse...

tem toda a lógica do mundo :)

Anónimo disse...

gostei muito (:

bad.influence.on.u disse...

mt bom!!!:)

Ana Santos disse...

Tens um jeito *.*

Catarina Martins disse...

adorei! :D