avenidas

O sino já tinha dado as doze horas. Doze horas de rumor, doze horas de estremeceres contagiantes! Estava num dia de declinios quase perfeitos: olhos bem abertos, pestanas bem acesas e um sorriso milagroso e matinal. Tu, estavas a meu lado, aliás, estes dias não me tens falhado, nem um único dia.
Corria e rodopiava sobre um areal imenso, território firme, outrora cirscuntanciado por céus de ruas indetermináveis e oblíquas. O abstracto, por hoje, enchia-me o espírito, enchia-me a alma de respirações e tectos formidáveis.
(Vivemos para o amanhã, combatemos para o amanhã e nem sabemos se ele um dia chegará.)

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