sempre

O cais respiratório, o porto de abrigo, a linha por escrever, a borracha que teima em não apagar, o espaço em branco, a sugestão metáforica, o mais ou menos, a partida e a chegada, a forma irregular, o trapézio do nada,um sopro, um relâmpago, uma perda de tempo, a chávena a escaldar, o pensamento activo, a palavra não convicta, a porta prestes a cair de tão gasta estar, o meu 'acabar', o meu 'voltar', o meu puder mas não querer.
Por muita pena minha, ainda cá estás e pelos vistos permanecerás.

8 comentários:

Rita da Maçaroca disse...

Adorei :)
Está uma delicia de se ler...

inês alves disse...

É dificil livrarmo-nos de uma coisa, que já aprece um hábito. Está constantemente a aparecer e a fujir :/
Gostei babe ,ly <3*

Emmeline disse...

"o trapezio do nada", que lindo babe que lindo :) <3

Mariana disse...

está maravilhoso joana :)

Lou disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lou disse...

Adorei a forma como escreves! Perfeito!
Obrigada pelo comentário :)
Beijinho*

Alví Sarculho disse...

Por isso é que os lápis têm borracha ;). Pensa nisso.

ChápiresQueiroz disse...

Muito bom (:
Ainda bem que gostaste, tenho uma ideia para um novo mas ainda não tive tempo. obrigada